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de Miguel Asín Palacios

 

Prólogo, tradução e notas: Fernanda P. Mendes

 

ano2025

n. de páginas200

formato: 14 x 21 cm.

ISBN978-65-88776-03-2

Dante e o Islam

R$69.00Preço
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  • “Considerada a mais célebre de Miguel Asín Palacios, […] a presente obra põe-se a estudar a relação de semelhança que ele começava a perceber entre as linhas gerais da ascensão de Dante e de Beatriz através das esferas celestes e outra ascensão alegórica, a do místico e filósofo Ibn Arabi, sufi murciano e autor do Al-Fûtûhat al-Makkiyya.” 
    Helmi Nasr

     

    “Ainda faz sentido ler o livro de Asín Palacios após tanta pesquisa sucessiva ter substanciado suas alegações? Sim, por ser agradavelmente escrito e apresentar uma imensa quantidade de comparações entre Dante e seus “precursores” árabes. 
    E é ainda mais relevante hoje – uma época em que,  perturbadas pela insensatez bárbara dos fundamentalistas,  as pessoas tendem a esquecer as relações que sempre existiram entre as culturas ocidental e islâmica.” 
    Umberto Eco 
     

  • Ao longo da Idade Média, e muito antes da recepção da filosofia árabe-islâmica pela intelectuadade cristã, escritores e poetas, entre monges e leigos, já eram influenciados por muçulmanos em suas concepções do além-túmulo -- tema privilegiado pela literatura europeia daquele período. E, assim, uma série de pormenores descritivos e até mesmo conceitos metafísicos de procedência islâmica passaram a povoar o imaginário escatológico cristão através da literatura.
    A viagem alegórica de Dante Alighieri pelo além-túmulo é apenas o exemplo mais famoso desse interessante fenômeno brilhantemente explorado pelo arabista espanhol Miguel Asín Palacios, e de indiscutível atualidade. Segundo demonstra o autor, o poeta florentino recorreu basicamente às concepções místicas de Ibn ‘Arabî, para compor a parte mais sublime de sua obra: o Paraíso. Porém, ao estudar mais de perto a ascensão alegórica dantesca e a de Ibn ‘Arabî, Palacios constatou que “ambas eram uma adaptação de outra, fundamental na literatura teológica do islamismo: a ascensão (mi’raj) de Muhammad, de Jerusalém ao trono de Deus, precedida de uma viagem noturna (isrá), durante a qual Muhammad visitou o inferno. Assim, num piscar de olhos, o relato corânico revelou-se um dos precursores da Divina Comédia”.
    Publicada em 1919, e originalmente intitulada La escatologia musulmana en la Divina Comédia de Dante Alighieri, o trabalho de Asín Palacios causou uma acalorada polêmica de envergadura internacional entre os críticos literários de Dante. Paulatinamente, a balança foi cada vez mais pendendo a seu favor: foi traduzido, publicado e reeditado em diferentes países, e até hoje é recorrentemente citado por acadêmicos em todo o mundo e de diferentes áreas de conhecimento, além da literatura.
     

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