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INFÂNCIA: sociologia e sociedade

Magali dos Reis e Lisandra Ogg Gomes (Orgs.)

 

autores:
Miguel Gonzales Arroyo
Eric Plaisance
Claudio Baraldi
Dijaci David de Oliveira
Elisabeta Stanciulescu
Lisandra Ogg Gomes
Helga Zeiher
Magali dos Reis
Manuela Ferreira
Cristina Rocha
Maria da Graça Jacintho Setton
Cláudia Vianna
Rita de Cássia Fazzi
Rita de Cássia Marchi
Rita Marisa Ribes Pereira
Rineke van Daalen
Robert van Krieken
Carolina Shimomura Spinelli
Jucirema Quinteiro
Harriet Strandell

 

ano: 2015

nº páginas: 400

formato: 16 x 23 cm

ISBN 978-85-682850-08

INFÂNCIA: sociologia e sociedade

R$58.00Preço
  • Com a publicação do livro Infância: Sociologia e Sociedade, inauguramos o selo Levana, que reúne obras no campo das pesquisas e das práticas educacionais, desenvolvidas especialmente por pesquisadores brasileiros, além de conhecidos e reconhecidos especialistas estrangeiros. Dirige-se a estudiosos, profissionais, estudantes dos cursos de graduação e pós-graduação no campo das ciências humanas, profissionais que atuam com crianças de 0 a 10 anos de idade, e demais interessados nas temáticas afins à educação. As obras selecionadas para este selo primam pelo rigor teórico e metodológico e disponibilizam uma ampla e variada bibliografia. Levana é a deusa romana da elevação, protetora das crianças pequenas, que, ao nascer, são erguidas pelos pais em direção à lua ou à primeira estrela, para que ela lhes confira dignidade. É a divindade que as educa e acompanha seus primeiros passos, ensinando-lhes a força da paixão e da tentação, o gosto pela luta e a energia da resistência.

    O nome Levana é também uma homenagem ao filósofo Germano-Francês Johan Paul Richter (1763-1825), ou simplesmente Jean Paul, como preferia ser chamado. Dele emprestamos o título de sua obra, bem como partilhamos de uma ideia de educação, já presente no século XIX, que ainda tem pouca visibilidade no pensamento pedagógico contemporâneo.

  • As análises dos diversos textos que compõem esta obra confirmam um dado de extrema relevância: a infância se afirma e obriga-nos a reconhecer sua centralidade como categoria estrutural e social, e, consequentemente, assumi-la como sujeito central nos estudos das diversas ciências e nas políticas públicas. Reconhecer a infância como categoria estrutural, social, amplia sua compreensão e revela a complexidade desse tempo humano. Traz apelos urgentes para aproximar-nos da atenção com que é analisada pelas diversas ciências. Esta é uma intenção que transpassa todos os textos: olhar as formas complexas e tensas de viver a infância e aprofundar as indagações que vêm da infância para as diversas ciências e para a sociedade.

    (...)

    Uma rica contribuição das análises é permitir comparar os processos de reconhecimento e os estudos da infância em outros contextos sociais, políticos, culturais e na concretude de nossa história. Uma pergunta perpassa as análises: que infâncias têm sido o foco dos estudos da infância? Que infâncias têm sido reconhecidas como categoria social, política, pedagógica? Uma das riquezas da diversidade de textos sobre o reconhecimento da infância em vários contextos é provocarmos essa indagação: que infâncias são privilegiadas, reconhecidas, e que outras secundarizadas ou não reconhecidas, deixadas de fora nos estudos da infância e nas políticas públicas?

    (...)

    A pedagogia nasce colada ao reconhecimento da infância. O reconhecimento da pedagogia esteve sempre condicionado ao reconhecimento da infância como sujeito de direitos, do direito à educação e ao cuidado, entre outros. A escola se afirma igualmente condicionada ao reconhecimento da infância a espaços públicos. A escola como espaço-tempo do direito da infância à educação e ao cuidado. Os educadores se afirmam como profissionais desses direitos da infância. Na diversidade de contextos que os textos analisam aparecem com destaque esses entrelaçamentos. A pedagogia, a docência, a escola se tornam mais inteligíveis, aprofundando na relação que esta coletânea destaca: Infância-Sociologia-Sociedade.

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